sexta-feira, 6 de maio de 2011

Aparelhos de medida

Nônio ou VernierÉ um dispositivo que nos permite efetuar a leitura das frações de unidade, ou seja, das frações da menor divisão de uma régua ou de um arco a que se adapte, e cuja invenção é atribuída a Pierre Vernier e Pedro Nunes.
O nônio ou vernier é constituído por uma pequena regüeta ou limbo circular, dividido em certo número de partes iguais, que se move ao longo de outra régua ou limbo graduados cujas divisões têm um valor conhecido (1 mm ou 1o, por exemplo). No primeiro caso temos o “nônio retilíneo” e, no segundo, o “nônio circular”.
Sua construção baseia-se no que expomos a seguir.
Nônio retilíneo (vernier)Seja AB a regüeta denominada nônio, de comprimento correspondente a n divisões da régua de maior comprimento e graduadas em partes iguais. Suponhamos que se divida AB (nônio) em n ± k partes iguais.

Representando-se por D o valor da menor divisão da régua principal e por d o valor da menor divisão do nônio, teremos:
Designando-se por N a diferença entre D (menor divisão da régua principal) e d (valor da menor divisão do nônio), teremos:
..... (1)
Logo, a diferença entre i partes da régua principal e outras tantas do nônio será:
..... (2)
Conseqüentemente, para o traço da divisão i do nônio coincidir com um traço da divisão da régua principal, é necessário que o zero do nônio esteja adiantado ou atrasado de um comprimento co da divisão da régua correspondente a i.N e esse comprimento deverá ser adicionado ou subtraído à leitura feita até a divisão co da régua que precede imediatamente o zero do nônio, segundo este se encontre dividido em n + k ou em n - k partes iguais (na ilustração acima, n divisões da régua principal foram divididas em n+k partes no nônio).
Observação: Nos nônios circulares, tal procedimento é análogo. Os nônios acoplados nos diversos instrumentos contêm, em geral, apenas mais uma divisão que o comprimento da régua ou do arco; correspondem, no nônio, a n + 1 divisões iguais, mesmo que não estejam todas gravadas, pois, considerando-se que a precisão de um nônio depende do número de suas divisões, não haverá vantagem em sua natureza exceder o limite 1/50; se tal ocorrer, a própria largura do traço fará parecer que existem várias coincidências simultâneas entre os diversos traços do nônio e da régua. Nessas condições, teremos, nas expressões (1) e (2), k = 1 e o sinal ±. Conseqüentemente, teremos:
A fração D/(n + 1) é denominada natureza do nônio e exprime a diferença entre o valor da menor divisão da régua principal ou do arco e de uma divisão do nônio.


Na ilustração acima temos um nônio acoplado a uma régua cujo comprimento corresponde a 9 divisões (n = 9) da mesma. O nônio por sua vez apresenta 10 divisões e, nessas condições, sua natureza é:
Na ilustração a seguir, temos um nônio acoplado a uma régua graduada em milímetros e cujo comprimento corresponde a 19 divisões (n = 19) da mesma. Esse nônio apresenta (n + 1)/2 divisões, pois, de acordo com o anterior, estas representam, na verdade, n + 1 divisões (mesmo que estejam todas gravadas). 


Isso é comprovado levando-se em consideração que o comprimento do nônio corresponde a 19 divisões da escala principal (n = 19); conseqüentemente, o nônio apresenta 20 divisões (n ± 1 = 20). Nessas condições,
Na próxima ilustração, apresenta-se a medição de um objeto de comprimento L, determinado da maneira que segue.

a) Determina-se a natureza N do nônio:
b) Ajustar o traço correspondente ao zero do nônio a uma das extremidades do objeto cujo comprimento L pretende-se medir;
c) Ler o número Lo da escala principal, correspondente ao traço da régua que precede imediatamente o traço zero do nônio;
d) Ler o número correspondente ao traço do nônio, que coincide com um dos traços da régua;
e) O valor do comprimento L é dado por:
L = Lo + i.N = 4 + 4.(0,1) = 4,4 mm
onde      Lo = 4 mm;   i = 4;   N = 0,1 mm.
Observação: Na prática, os nônios vêm graduados de forma a indicar diretamente o produto i.N. Observar que, na ilustração acima, o traço 4 do nônio coincide com um dos traços da escala principal. Ora, o produto i.N será igual a 0,4
Para isso, basta ler o número que corresponde ao traço do nônio que coincide com um dos traços da régua (escala principal)
.
Vernier (nônio) circularPara a medida de ângulos, o vernier se aplica sobre um limbo circular graduado. Suas divisões de igual extensão correspondem a arcos ou ângulos iguais. Seguem-se exemplos:
Paquímetro (craveira, calipter ou calibre)É um instrumento que serve para medir diretamente, comprimentos, diâmetro de fios, diâmetros interno e externo de tubos, profundidade de orifícios cegos etc.
Constitui-se numa régua metálica graduada, terminada por uma espera fixa (ab) ao longo da qual desliza uma espera móvel ou cursor (a’b’), no qual existe uma janela onde estão acoplados um nônio e um parafuso de pressão (P) que permite fixa-lo.
Nos modelos mais modernos existe, fixa ao cursor e deslocando-se com ele, uma haste (H), para a medição de profundidades de cavidades (orifícios cegos).

Quando as duas esperas (fixas e móveis) se tocam, o zero do nônio deve coincidir com a divisão zero da escala principal do instrumento.
Trabalho prático
Determinar o diâmetro externo D, o diâmetro interno d e a altura H, da peça (cilindro com orifício central --- pedaço de tubo de PVC) fornecida pelo professor. Siga as instruções do professor para utilizar corretamente o instrumento de medida.
Cada aluno do grupo efetuará uma medida, passando o material ao companheiro (um rodízio) até que se complete o total de 10 medidas para cada dimensão (cada aluno anotará não apenas os resultados da própria medida, mas também das medidas dos companheiros do grupo).
Parafuso micrométricoÉ um parafuso de hélice cilíndrica em relevo muito regular, cuja cabeça é um tambor (T), dividido em partes iguais e móvel em volta de seu eixo (dentro de sua 'porca'), ao longo de uma escala retilínea (R) paralela a este, como se ilustra:






O parafuso move-se numa peça oca, chamada 'porca', onde as saliências do parafuso ajustam-se perfeitamente às reentrâncias da porca e vice-versa.
A ponta do parafuso (E'), deve encostar-se à espera fixa (E), quando o bordo esquerdo do tambor (T) está na direção da divisão zero da escala R e, simultaneamente, a divisão zero do aludido tambor coincide com o bordo da escala R. O parafuso micrométrico é caracterizado por um passo (p) muito regular e pequeno, em geral 1 mm, ou 0,5 mm.
Avaliação de frações do passoO parafuso micrométrico, serve para medir com exatidão, frações da menor divisão de uma escala retilínea. Quando se dá ao tambor T uma rotação completa, a ponta E' sofre um deslocamento no sentido longitudinal, medido na escala retilínea R, igual ao passo do parafuso.
Sendo n o número de divisões (n = 50, 100 500) em que se encontra dividida a cabeça do parafuso e, tendo-se rodado com ele até a divisão n1, o deslocamento h será dado por:
expressão usada para todos os parafusos micrométricos.
Micrômetro (Palmer)O micrômetro é um instrumento de precisão que consta basicamente de um parafuso micrométrico capaz de se mover ao longo do próprio eixo; é empregado para medir espessuras de lâminas e diâmetros de fios ou tubos. É feito por uma peça de aço BAC em forma de U — ou estribo


Na parte B, está ligada uma espera fixa (P), e C é uma porca fixa na qual se desloca um parafuso micrométrico cuja extremidade (P’) pode-se apoiar em P. A cabeça do parafuso é constituída por um tambor (T), normalmente dividida em 50 ou 100 partes iguais. Sobre a porca (C), está gravada uma escala retilínea (E), com intervalos iguais de 1 mm ou 0,5 mm.
Quando a ponta do parafuso (P’) está em contato com a espera fixa P, o tambor T cobre toda a escala E, e o zero de graduação do tambor deve coincidir com o traço zero da escala retilínea (ou principal).


Estudo do aparelho
a) Verificar qual o valor de cada uma das divisões da escala retilínea E (geralmente em mm).
b) Contar o número de divisões em que está dividido o tambor.
e) Determinar o passo do parafuso (p); para isso, dá-se uma rotação completa ao parafuso, verificando-se na escala E, qual o deslocamento longitudinal da ponta P’ (espera móvel).
d) Calcular a natureza do palmer (chama-se natureza do palmer (N) — micrômetro — ao menor comprimento passível de ser medido pelo instrumento); designando-se por p o passo do parafuso e por n o número de divisões do tambor T teremos:
N = p/n
A natureza N representa a translação da ponta do parafuso correspondente a cada rotação de uma divisão do tambor.
LeiturasPara efetuar uma leitura, verificar inicialmente qual a divisão da escala E deixada a descoberto pelo tambor T e mais próxima do seu bordo e, ainda, qual a divisão deste (i) que fica em coincidência com a geratriz (G). A leitura será dada pela expressão:
L = Lo + i.N = Lo + i.(p/n)
Trabalho prático:Determinar o diâmetro das peças fornecidas pelo professor.
EsferômetroO esferômetro é uma outra aplicação do parafuso micrométrico. A porca A do parafuso micrométrico é a parte central do tripé rígido, cujas pontas P1, P2 e P3 são os vértices de um triângulo eqüilátero de lado L = P3P2 = P2P1 = P1P3 e cujo eixo é perpendicular ao plano definido pelas pontas. A ponta P do parafuso micrométrico, projeta-se no centro do triângulo. Ligado ao parafuso e, perpendicular a ele, existe um disco D, dividido em partes iguais (geralmente 100 ou 500) cujo bordo quase toca numa escala metálica E, dividida em unidades de comprimento (0,5 ou 1,0 mm).




A escala retilínea (ou principal) E serve simultaneamente para a avaliação do número de voltas que dá o parafuso e do índice para a graduação do disco D, onde se lêem as frações de volta.
Para a aferição do instrumento, colocá-lo sobre uma placa de vidro, perfeitamente plana e bem polida. O nível da face superior do disco D deverá indicar "0" na escala E e o "0" do disco deve defrontar o "0" da escala E.
Estudo do aparelho
a) Verificar o valor de cada uma das divisões da escala principal.
b) Determinar o passo (p) do parafuso micrométrico, dando uma rotação completa no parafuso; verificar então de quantas divisões da escala principal E, subiu ou desceu o índice do disco D.
e) Calcular a natureza N do esferômetro:  N = p/n, onde p é o passo do parafuso micrométrico e n é o número de divisões da escala circular.
LeiturasPara ler a escala E, fazer com que o raio yisual seja rasante à superfície da escala D. A leitura será dada por:
S = So + i.(p/n)
onde So é o número de divisões da escala principal compreendido entre o zero e o limbo do disco (D), i é a divisão da escala circular que coincide com a “aresta” da escala retilínea E.
Determinação do raio de curvatura de uma lente (ou espelho esférico)
Constitui-se na principal aplicação do esferômetro. Assentá-lo primeiramente sobre a superfície esférica cujo raio (R) pretende-se determinar.
O plano formado pelas três pontas (P1, P2 e P3) determina sobre a superfície esférica uma calota de flecha f = PP’, cuja base é uma circunferência de raio r, na qual está inscrito o triângulo eqüilátero definido pelas pontas do tripé.
Consideremos o triângulo retângulo P’BC. De acordo com um conhecido teorema de geometria, teremos:
Determinação de fAssentar o esferômetro sobre uma lâmina de vidro perfeitamente polida e fazer a leitura do limbo. Colocá-lo a seguir sobre a calota de raio de curvatura a determinar, girando o parafuso até sua ponta tocar levemente a superfície da calota. A diferença entre esse resultado e o anterior dá o valor procurado (f).
Determinação de LPara medir L, assentar o esferômetro sobre cartolina e exercer sobre ele, pressão suficiente para que fiquem marcadas as três pontas do tripé. Medem-se as distâncias entre as três pontas do triângulo, e, assume-se a “média” para a medida de L.
Trabalho práticoDeterminar o raio de curvatura (R) de uma lente.
NOTA: Segue trabalho: "Os cálibres ... nível técnico".










Aprenda

O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.
1. orelha fixa 8. encosto fixo
2. orelha móvel 9. encosto móvel
3. nônio ou vernier (polegada) 10. bico móvel
4. parafuso de trava 11. nônio ou vernier (milímetro)
5. cursor 12. impulsor
6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de milímetros
7. bico fixo 14. haste de profundidade
O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa.
O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena.
Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de:
0,05 mm, 0,02 mm, 1/128" ou 0,001"
As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC.
Há vários tipos de paquímetros para possibilitar medidas em peças de características diferentes. Alguns exemplos são:

Tipo de paquímetro
Utilização
Paquímetro universalÉ utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo mais usado.
Paquímetro universal com relógioO relógio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medição.
Paquímetro com bico móvel (basculante)Empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes.
Paquímetro de profundidadeServe para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc. Esse tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com
gancho.
Paquímetro duploServe para medir dentes de engrenagens.
Paquímetro digitalUtilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico.

NÔNIO:
O nônio é a parte do paquímetro cuja finalidade é proporcionar uma medida com uma resolução menor (mais precisa) do que a feita somente com a escala fixa.
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus inventores.
O nônio possui uma escala com n divisões para X mm da escala fixa.









PAQUIMETRO

O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.
1. orelha fixa 8. encosto fixo
2. orelha móvel 9. encosto móvel
3. nônio ou vernier (polegada) 10. bico móvel
4. parafuso de trava 11. nônio ou vernier (milímetro)
5. cursor 12. impulsor
6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de milímetros
7. bico fixo 14. haste de profundidade
O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa.
O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena.
Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de:
0,05 mm, 0,02 mm, 1/128" ou 0,001"
As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC.
Há vários tipos de paquímetros para possibilitar medidas em peças de características diferentes. Alguns exemplos são:
Tipo de paquímetro
Utilização
Paquímetro universal
É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos.
Trata-se do tipo mais usado.
Paquímetro universal com relógio
O relógio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medição.
Paquímetro com bico móvel (basculante)
Empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes.
Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc.
Esse tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com
gancho.
Paquímetro duplo
Serve para medir dentes de engrenagens.
Paquímetro digital
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle
estatístico.
NÔNIO:
O nônio é a parte do paquímetro cuja finalidade é proporcionar uma medida com uma resolução menor (mais precisa) do que a feita somente com a escala fixa.
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus inventores.
O nônio possui uma escala com n divisões para X mm da escala fixa.
No caso da figura ao lado, o nônio está dividido em 10 partes iguais para 9 mm. Cada divisão do nônio possui 9/10 mm, portanto o 1º traço do nônio está a 1/10 mm do próximo traço na escala fixa (comprimento esse que é a resolução do paquímetro), o 2º traço do nônio está a 2/10 mm do seu próximo traço na escala fixa e assim sucessivamente.

CÁLCULO DE RESOLUÇÃO:
A resolução de um paquímetro é a distância compreendida entre a 1ª subdivisão do nônio e a subdivisão subseqüente na escala fixa.
Se o nônio mede X mm, e é dividido em n partes iguais, o comprimento compreendido entre duas subdivisões consecutivas do nônio é X/n. Este valor tem o seguinte formato em notação decimal: I,D. I representa a parte inteira do número decimal e D representa a parte fracionária. Por exemplo:X=39 mm e n = 20, X/n = 1,95. I=1.
Resolução = (I+1)-X/n
Exemplos:
· Nônio de 9 mm com 10 divisões
X/n = 0,9
Resolução = 1 – 0,9 = 0,1 mm
· Nônio de 39 mm com 20 divisões
X/n = 1,95
Resolução = 2 - 1,95 = 0,05 mm
· Nônio de 49 mm com 50 divisões
X/n = 0,98
Resolução = 1 - 0,98 = 0,02 mm

LEITURA DA MEDIDA:
Posicione o bico móvel de forma tal que a peça a ser medida se adapte com folga entre os bicos fixo e móvel (medida externa) ou entre as orelhas (medida interna) ou entre a haste de profundidade e a escala fixa (medida de profundidade)
Mova as partes móveis com o polegar atuando no impulsor até que a parte móvel (bico, orelha ou haste) encoste suavemente na peça.
Leia na escala fixa o número de milímetros inteiros (à esquerda do zero do nônio).
Leia a parte fracionária da medida observando qual traço do nônio coincide com algum traço da escala fixa e calcule o valor da fração multiplicando o número desse traço pela resolução

domingo, 1 de maio de 2011

Tróia

A guerra de Tróia.

A disputa pelas terras vizinhas do Mar Negro, ricas em minérios e trigo, deu origem à guerra entre gregos e troianos. Segundo a lenda, a causa da luta foi o rapto de Helena, esposa de Menelau, rei de Amicléia, futura Esparta, pelo príncipe troiano Paris. Os principais guerreiros gregos foram:
- Aquiles, rei dos Mirmidões, filho de Peleu e Tétis. Quando nasceu, foi mergulhado
nas águas do Estígio, tornando-se invulnerável, exceto no calcanhar, por onde sua mãe o segurou. Matou Heitor para vingar a morte de Pátroclo. Foi morto por Paris.
- Agamenon, rei de Micenas, filho de Atreu e irmão de Menelau.
- Foi chefe da esquadra grega que assediou Tróia. Sacrificou sua filha Ifigênia para 
apaziguar o ressentimento de Diana, fazer cessar os ventos contrários e assim      assegurar o êxito na guerra. Quando voltou da guerra, foi assassinado por sua mulher     Clitemnestra e por Egisto. Seu filho Orestes vingou sua morte.
- Pátroclo, amigo de Aquiles, que foi morto por Heitor.
- Ájax, rei de Salamina, que enlouqueceu após ser vencido Ulisses na contenda a
respeito das armas de Aquiles. Trucidou os rebanhos gregos e suicidou-se.
- Ájax, rei da Lócrida, que naufragou ao regressar da guerra e refugiou-se num
rochedo, de onde ameaçou o céu e foi tragado pelas águas.
- Ulisses, em grego Odisseu, rei de Ítaca, marido de Penélope e pai de Telêmaco que foi
um dos principais do cerco de Tróia. Depois da destruição de Tróia, perseguido por Posséidon (Netuno), deus do mar, vagou durante dês anos pelos mares. Quando regressou, matou os pretendentes de sua fiel esposa.
- Epeu, construtor do gigantesco cavalo de madeira abandonado diante de Tróia com
alguns homens no seu bojo, que foi recolhido pelos troianos, julgando-o um presente.



Em épocas e terras remotas existiu uma mulher incrivelmente bela, invejada pelas próprias deusas do Olimpo. Os antigos ventos espalharam a fama de sua beleza até países distantes. Monarcas e príncipes vinham visitá-la e nunca regressavam sem a terem pedido em casamento. Chamava-se Helena e era filha de Píndaro, rei de Esparta.
Lastrou-se a fama de tal maneira que seus pretendentes começaram a preocupar seriamente o rei: qualquer que fosse o escolhido, os demais ficariam tão inconformados que bem poderiam declarar guerra, tirando-lhe o trono e a vida. Uma hábil solução foi proposta: antes de ser anunciada a decisão de Helena, todos os candidatos juraram unir-se para proteger sua honra e a do homem que ela escolhesse, vingando qualquer ofensa que viessem a sofrer.
Helena optou por Menelau. Casaram-se com grande pompa e viveram felizes em Esparta. Pouco depois, Píndaro morreu e Menelau tornou-se o novo rei. E aconteceu que, durante sua ausência, o príncipe de Tróia, Paris, filho do rei Príamo, visitou a corte Esparta e apaixonou-se perdidamente por helena. Revelou raptá-la, e assim forneceu o principal motivo para uma implacável contenda que ficaria famosa para sempre: a guerra de Tróia.
Nesse tempo – do século XIII a XII antes de Cristo – a Grécia não tinha governo único, mas diversos reis, cada um cuidando da sua cidade ou região. Lembrando o juramento feito, todos se congregaram para o cerco de Tróia. O irmão mais velho de Menelau, Agamêmnon, reúne os combatentes e organiza uma poderosa expedição, na qual figuram guerreiros intrépidos como Aquiles e Ulisses. Invoca a proteção dos deuses, jura conquistar o palácio de Príamo e atravessa o mar, porque Tróia estava na península hoje ocupada pela Turquia.
           
Após dez anos de lutas, com vitórias alternadas de gregos e troianos, os primeiros compreenderam que só poderiam invadir a cidade por meio de um estratagema. A conselho de Ulisses, simularam retirar-se em seus navios, deixando perto das portas de Tróia um gigantesco cavalo de madeira. Contentes, os troianos introduzem na cidade o estranho presente, sem saberem que ele traz oculto em seu interior um grupo de saldados gregos. Á noite estes soldados saem do esconderijo, abrem as portas da cidade e permitem a sua invasão pelos seus concidadãos. Tróia é totalmente arrasada e Helena reconduzida a Esparta. Até hoje se fala em “presente de grego”, lembrando o episódio do cavalo de Tróia.
A guerra de Tróia.

A disputa pelas terras vizinhas do Mar Negro, ricas em minérios e trigo, deu origem à guerra entre gregos e troianos. Segundo a lenda, a causa da luta foi o rapto de Helena, esposa de Menelau, rei de Amicléia, futura Esparta, pelo príncipe troiano Paris. Os principais guerreiros gregos foram:
- Aquiles, rei dos Mirmidões, filho de Peleu e Tétis. Quando nasceu, foi mergulhado
nas águas do Estígio, tornando-se invulnerável, exceto no calcanhar, por onde sua mãe o segurou. Matou Heitor para vingar a morte de Pátroclo. Foi morto por Paris.
- Agamenon, rei de Micenas, filho de Atreu e irmão de Menelau.
- Foi chefe da esquadra grega que assediou Tróia. Sacrificou sua filha Ifigênia para 
apaziguar o ressentimento de Diana, fazer cessar os ventos contrários e assim      assegurar o êxito na guerra. Quando voltou da guerra, foi assassinado por sua mulher     Clitemnestra e por Egisto. Seu filho Orestes vingou sua morte.
- Pátroclo, amigo de Aquiles, que foi morto por Heitor.
- Ájax, rei de Salamina, que enlouqueceu após ser vencido Ulisses na contenda a
respeito das armas de Aquiles. Trucidou os rebanhos gregos e suicidou-se.
- Ájax, rei da Lócrida, que naufragou ao regressar da guerra e refugiou-se num
rochedo, de onde ameaçou o céu e foi tragado pelas águas.
- Ulisses, em grego Odisseu, rei de Ítaca, marido de Penélope e pai de Telêmaco que foi
um dos principais do cerco de Tróia. Depois da destruição de Tróia, perseguido por Posséidon (Netuno), deus do mar, vagou durante dês anos pelos mares. Quando regressou, matou os pretendentes de sua fiel esposa.
- Epeu, construtor do gigantesco cavalo de madeira abandonado diante de Tróia com
alguns homens no seu bojo, que foi recolhido pelos troianos, julgando-o um presente.

OS  GREGOS  ATRIBUÍRAM  EXTREMA  IMPORTÂNCIA  À  BELEZA  FÍSICA . A  SERENIDADE  E  A  PERFEIÇÃO  DAS  LINHAS  ANATÔMICAS  DAS  ESTÁTUAS  EXPRESSAVAM  A  BELEZA  IDEAL.

CAVALO DE TRÓIA

AQUILES


Cantigas de Roda

Saudades de um tempo que não volta mais - mas que nunca deixará o coração de quem um dia foi criança. - Dá para esquecer?? É a eterna magia das Cantigas de Roda!! Vamos cantar.
======================================================================
1. Marcha Soldado

Marcha Soldado Cabeça de Papel
Se não marchar direito Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional
.................................................................................................................
2. Samba Lelê

Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas
Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)
Ó Morena bonita, Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora
Ó Morena bonita
Como é que se casa
Põe o véu na cabeça
Depois dá o fora de casa
Ó Morena bonita
Como é que cozinha
Bota a panela no fogo
Vai conversar com a vizinha
Ó Morena bonita
Onde é que você mora
Moro na Praia Formosa
Digo adeus e vou embora
.................................................................................................................
3. Pirulito que Bate-Bate

Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu
.................................................................................................................
4. Atirei o pau no gato

Atirei o páu no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro,
do berro que o gato deu
Miau !!!!!!
.................................................................................................................
5. Fui no Tororó

Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh ! Dona Maria,
Oh ! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha !
Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar !
Por que eu tenho o Pedro
Para ser o meu par !
.................................................................................................................
6. Cai cai balão

Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão !
Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá T
enho medo de apanhar !
.................................................................................................................
7. Ciranda cirandinha

Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora
.................................................................................................................
8. Capelinha de Melão

Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não !
Acordai, acordai, acordai, João !
.................................................................................................................
9. O Cravo e a Rosa

O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada O
Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pos-se a chorar
.................................................................................................................
10. Boi da Cara Preta

Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem medo de careta
Não , não , não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho
.................................................................................................................
11. Escravos de Jó

Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue za (bis)
.................................................................................................................
12. Sapo Jururu

Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento
.................................................................................................................
13. Peixe Vivo

Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água friaC
omo poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeiaJa me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
.................................................................................................................
14. A Gatinha Parda

A minha gatinha parda, que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha
,Você sabe, você sabe, você viu ?
Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-páu
.................................................................................................................
15. Roda Pião

O Pião entrou na roda, ó pião ! (bis)
Refrão:Roda pião, bambeia pião ! (bis)
Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis)
Mostra a tua figura, ó pião ! (bis)F
aça uma cortesia, ó pião ! (bis)Atira a tua fieira, ó pião ! (bis)
Entrega o chapéu ao outro, ó pião ! (bis)
.................................................................................................................
16. Pai Francisco

Pai Francisco entrou na roda
Tocando o seu violão
Bi–rim-bão bão bão,
Bi–rim-bão bão bão !
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Franciso foi pra prisão.
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado
.................................................................................................................
17. Nesta Rua

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar
.................................................................................................................
18. Terezinha de Jesus

Terezinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheirosT
odos de chapéu na mãoO
primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão
Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço
.................................................................................................................
19. Boi Barroso

Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré
Pra laçar o boi barroso, num cavalo pangaré
Refrão
Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga
O teu lugar, ai, é lá na cana
Adeus menina, eu vou me embora
Não sou daqui,ai, sou lá de fora
Meu bonito Boi Barroso,que eu já dava por perdido
Deixando rastro na areia logo foi reconhecido-
Refrão
.................................................................................................................
20.Balaio

Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinháBota a costura no chão
Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não
Balaio meu bem, balaio sinháBalaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
.................................................................................................................
21. Pézinho

Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pézinho
Seu pézinho bem juntinho com o meu (BIS)
E depois não va dizer
Que você se arrependeu ! (BIS)
.................................................................................................................
22. A Barata diz que tem

A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !
A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !
A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim
A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura
A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado
.......................................................................................
23. O sapo não lava o pé

Ia passando
Numa pinguelinha
Meu chinelinho
Caiu do pé
Os peixinhos reclamaram:
Que cheirinho de chulé
O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
ele mora lá na lagoa
Não lava o pé
Porque não quer
Mas que chulé !!
.......................................................................
24 - Sinos de Blém

Bate o sino pequenino
Sino de Belém
Já nasceu Deus- Menino
Para o nosso bem
Paz na Terra, pede o sino
Alegre a cantar
Abençoe Deus- Menino
Este nosso lar
Hoje a noite é bela
Juntos eu e ela
Vamos à capela
Sob a luz da vela
Felizes a rezar
Ao soar o sino
Sino pequenino
Vai o Deus- Menino
Nos abençoar
Bate o sino pequenino
Sino de Belém
Já nasceu Deus- Menino
Para o nosso bem
Paz na Terra, pede o sino
Alegre a cantar
Abençoe Deus- Menino
Este nosso lar.
................................................................
25 Pombinha Branca

Pombinha branca
Que está fazendo
Lavando a roupa
Pro casamento
Vou me lavar
Vou me secar
Vou na janela
Pra namorar
Passou um moço
De terno branco
Chapéu de lado
Seu namorado
Mandei entrar
Mandei sentar
Cuspiu no chão
Limpa ai
Seu Porcalhão!
Tenha mais educação.

fonte - internet